A agência noticiosa LUSA, noticiou no dia 17 de Junho de 2011 que os assaltos a caixas multibanco diminuem desde 2009, embora os criminosos apliquem técnicas mais violentas. A informação foi veiculada pela SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços SA, que acrescentou estar a preparar novas medidas dissuasoras.
A SIBS informou que, nos últimos meses, se tem verificado “o crescimento de novas formas de assaltos que eram novas em Portugal caracterizadas por uma violência” para a qual "… o país não estava preparado".
A SIBS admite que a maior violência e espectacularidade põem pela primeira vez em risco a segurança pública.
Aparentemente, os ladrões têm assaltado máquinas sem dispositivo de tintagem. A SIBS adiantou que as medidas dissuasoras podem passar pelo sistema de tintagem ou outros sistemas de segurança, como a redução do dinheiro disponível, com vista à “redução do benefício e do potencial de ataque”.
«Segurança no Comércio» sabe que, no Brasil, onde os assaltos com explosivos a caixas multibanco têm registado contornos alarmantes, a tintagem de notas é aplicada mas corre uma campanha das autoridades para que os comerciantes não aceitem esse dinheiro marcado. Aparentemente, o problema tem também passado pela aceitação de notas marcadas em transacções legítimas, fazendo perder o rasto a dinheiro furtado e aos responsáveis pelo crime.
Segundo José Luís Batista, administrador da SIBS em declarações à comunicação social, os assaltos às caixas Multibanco “são fenómenos com período temporal definido” e, apesar de causarem alarme, são “residuais” na rede de 14 mil equipamentos geridos pela SIBS.
Por outro lado, afirmou que os prejuízos causados pelos rebentamentos das caixas multibanco estão cobertos pelas seguradoras dos bancos proprietários ou das empresas de segurança que têm o equipamento à sua guarda.
De acordo com as mesmas fontes, esses seguros cobrem também os prejuízos registados nos edifícios.
A maior parte das tentativas e assaltos concretizados ocorreu em áreas isoladas fora dos grandes centros urbanos, onde o movimento de pessoas e o patrulhamento proporcionado pelas forças de segurança territorialmente competentes é mais reduzido.
A propósito deste tema veja a notícia do Público em: Assaltos a caixas Multibanco diminuem mas técnicas são mais agressivas.
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